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Uma reflexão sobre a escola que está por vir

13 de abril de 2021

Laura Monte Serrat Barbosa

Qual Escola Ocupará o Lugar Daquela que Estava Aqui? Esse foi o tema provocador que a ABPp Seção Piauí lançou para a abertura das atividades de 2021, após ter lido um artigo que escrevi, no Blog da Síntese – Centro de Estudos da Aprendizagem, e que tinha como título: Cadê a Escola que Estava Aqui?

Essa provocação fez-me pensar muito e levou-me a tramar tudo que já estudei, o que já vivenciei, o que já observei, o que vivo hoje, como psicopedagoga e educadora, os diálogos com pais, profissionais da escola, alunos, os estudos que venho fazendo sobre a Complexidade e a Transdisciplinaridade, as discussões profissionais da equipe da Síntese, da qual sou parte integrante, a fim de tentar tecer uma reflexão que vá além da que está posta, a respeito de como a escola ensinará durante a pandemia que acometeu o mundo em 2020, e também após esse período que, no início de 2021, ainda não se sabe quando será.  

A discussão atual parece ficar mais relacionada ao ensino remoto, ao presencial ou ainda ao ensino híbrido, à tecnologia, aos recursos que estão sendo criados para que as escolas possibilitem aprendizagens aos seus alunos.

Minha reflexão, no entanto, vai por outro caminho. Independente se a escola vai adotar uma forma de ensino virtual, presencial ou híbrido após o afastamento provocado pela pandemia, penso que se deveria aproveitar a parada, que impactou a vida de todos e também da escola, para realmente transformar os discursos em ação.

Ao pensar sobre a pergunta da ABPp Seção Piauí e sobre as Cirandas Virtuais de Educadores e de Pais, organizadas pela Síntese, nas quais se discutiu o tema Cadê a Escola que Estava Aqui?, levantei pontos a serem considerados por esta escola que ocupará o espaço daquela que estava aqui.

Dentre muitas possibilidades, destaquei sete grandes considerações a serem feitas por todos nós que pensamos e fazemos a escola no país.

Estes sete pontos dizem respeito à natureza, à sociedade e à cultura, à grupalidade, aos espaços, à aprendência, à transformação pelo conhecimento e à escola que está por vir.

Desta reflexão surgiram muitas perguntas que pedem novas elaborações e sínteses de todos os responsáveis pela formação humana.  

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